Startup maranhense é selecionada para apresentar soluções sustentáveis a partir do babaçu na COP30
Startup maranhense Apoena Bioindustrial foi selecionada para apresentar soluções sustentáveis na COP30 Divulgação/Governo do Maranhão A startup maranhense...

Startup maranhense Apoena Bioindustrial foi selecionada para apresentar soluções sustentáveis na COP30 Divulgação/Governo do Maranhão A startup maranhense Apoena Bioindustrial, que atua na transformação do babaçu em insumos sustentáveis foi selecionada para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em novembro, em Belém (PA). O evento vai reunir lideranças e especialistas e debater sobre a redução de emissões de gases poluentes, a preservação do meio ambiente, mudanças climáticas e novas tecnologias. O babaçu é uma palmeira nativa brasileira cuja sua maior concentração está no Maranhão. No estado, a catação do coco babaçu é uma atividade antiga, mantida por séculos pelas comunidades tradicionais. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do MA em tempo real e de graça A startup foi uma das três escolhidas durante o Demoday do Hub de Inovação Climática, evento realizado em São Paulo, que reuniu mais de 100 empresas candidatas com propostas inovadoras e sustentáveis. A iniciativa também desenvolveu um aditivo energético capaz de reduzir o consumo sustentável no agronegócio. O projeto, além de diminuir custos na emissão de gás carbônico, valoriza as comunidades agroextrativistas. A empresa que conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), do Sebrae e da Finep, também criou uma tecnologia que permite o aproveitamento quase integral do fruto do babaçu, ampliando sua aplicação em diversos setores. Márcia Werle, CEO da startup, afirma que participar da COP 30 é uma oportunidade estratégica de dar visibilidade as soluções ofertadas pela empresa, estabelecendo parcerias técnicas no mercado, além de expandir sua articulação com o cenário nacional e internacional de sustentabilidade. Hambúrguer de coco babaçu: como parte do produto usada para ração virou alimento humano Coco babaçu Divulgação/Governo do Maranhão "Queremos mostrar o potencial do Maranhão e do babaçu como protagonistas na bioeconomia e na inovação climática, aliando tecnologia, preservação ambiental e inclusão social com geração de trabalho e renda", disse a CEO. Durante a COP 30, a Loja Colaborativa do Sebrae, onde será possível adquirir produtos oriundos do babaçu, estará presente no evento. Para o presidente da Fapema, Nordman Wall, a conquista reforça o crescimento do Maranhão no setor de inovação e bioeconomia. "É com muito orgulho que vemos a Apoena, uma startup maranhense, apoiada pela Fapema, ganhar espaço, se projetar e fazer parte de um evento mundial, como a COP 30. Esse reconhecimento mostra a força da ciência, da inovação e da bioeconomia produzidas no Maranhão", enfatizou o presidente da Fapema.